sábado, 28 de abril de 2012

QUEM SOU EU


De onde venho?
Pra onde vou?
Quem fui?
Quem sou?
Não sei!
Talvez eu seja a água
Que te banha e mata
Tua sede.
Quem sabe!
 O sol que te aquece
A cada amanhecer.
Quem sabe!
A brisa da tarde
Que desalinha
Teus cabelos,
E te umedece
Com o teu perfume.
Quem sabe!
Sou o sorriso que brotou
Em teus lábios,
O luar prateado
Que te faz sonhar.
A estrela mais brilhante
A te iluminar.
Quem sou eu?
Não sei!

JOGO DE ILUSÔES


Amo a vida:
Seus desafios
Mesclados,
Por derrotas
E vitórias.
Suas idas e voltas.
Seus caminhos
Sinuosos,
E desconhecidos.
Suas alegrias
E suas tristezas.
Seus desejos
E prazeres.
Seus sorrisos
E lágrimas.
Seus amores
E desamores,
Que nos faz
Repensar,
Conceitos
E valores,
Sobre a nossa
Existência.
Seu encantador
Jogo de ilusões.

sexta-feira, 20 de abril de 2012

NATAL


Princesa do sol!
Que a todos encanta.
Privilegiada pela natureza,
Que te presenteou,
Com o mais belo
Dos oceanos,
A banhar tuas lindas praias.
Tuas brancas dunas,
São plumas de um tapete,
Móvel levado
Pelo vento.
No teu céu azul,
A lua é rainha
Absoluta,
A enfeitiçar
Corações apaixonados.
Tuas estrelas
Têm o fulgor dos amantes,
Que se amam,
Nas tuas airosas madrugadas.
Praieira de tantos amores,
De versos e prosas,
Que a luz de velas
Tornam-se poesias.

quinta-feira, 19 de abril de 2012

MADRUGADA



A saudade bateu
Em meu coração!
E eu saí a lhe procurar,
Ocupei a mesma mesa
De antigamente,
E fiquei a lhe esperar.
O cheiro de tabaco
Espalhava-se no ar.
O tilintar dos brindes
Entre um drink e outro,
Transformava o semblante
Dos seus admiradores.
Você estava chegando
Boêmia como sempre,
Extremamente sedutora.
A nostalgia tomou
Conta do ambiente.
Uma brisa fria
Começava a soprar,
Acariciando meu rosto.
Sua magia se fez presente
Como antigamente.
Caí nos seus braços
E adormeci.

quarta-feira, 18 de abril de 2012

CONTRA FLUXO


Sem destino percorri
Direções opostas.
E no contra fluxo
Da vida,
Eu me perdi.
Parei na marginal
Do tempo,
Sem perceber
A sua velocidade,
E a sua capacidade
De transformação.
Adormeci no limiar
Da juventude.
Fui interprete
De uma peça,
Que terminou
Sem aplausos.
Despertei no crepúsculo
Da minha existência,
Num teatro sem plateia.