Fecho
os olhos e imagino,
Como
síria o meu reencontro
Com os
fatos de antigamente,
Tantos
sonhos esquecidos
Pelos
caminhos que percorri.
Trilho
as estradas secundárias
Da
minha memória,
Arquivos
secretos,
Que eu
não explorei.
Segredos
que ainda permanecem
Virgem
na minha mente
Que
talvez, por medo,
Eu
nunca quis conhecê-los.
E no
intrínseco do meu ser
As
flores do passado
Começam
a reflorescer;
E,
então eu me vejo
Na
tosca imagem
Refletida
no espelho do tempo.
Navego
no oceano das recordações
De
águas turvas e cristalinas,
E aos
poucos eu percebo
Que
tudo foi apenas uma miragem
O que
passou, se foi,
Não
volta mais.
Sozinho
aqui estou,
Na
passarela deserta do ontem,
Sem
saber se o amanhã virá.