segunda-feira, 25 de maio de 2020

DESÍGNIOS PROIBIDOS


Não podemos decidir pelos nossos corações!
Não somos culpados
Pela eclosão dos nossos sentimentos
Que não puderam mais ser contidos.

Nossos olhares não conseguem disfarçar
O que sentimos um pelo outro,
Jamais poderemos nos pertencermos
Nossos corpos repousam em outros braços.

Nos encontramos em tempos diferentes;
Quando a nossa liberdade já tinha partido
E o rumo dos nossos caminhos,
Já não estava mais em nosssas mãos.

O futuro é imprevisível!
Nosso encontro foi mera casualidade
Fado do destino,
Nossos desígnios são proibidos.

Você será sempre a lembranças
Que guardarei comigo
Dos poucos momentos que juntos passamos;
Preciso esquecê-la.

O tempo me chama, e tenho que partir,
Não sei pra onde vou
 A única certeza que tenho
É que levarei comigo um segredo
Que não poderá ser revelado
Será cúmplice do meu silêncio.