domingo, 17 de junho de 2012

ÁGUAS MANSAS


Uma saudade bate forte!
No peito a dor
Da ausência.
Laços que se romperam
No limiar da vida.
Sonhos que se perderam,
Na prematuridade
Do momento.
Sem aviso o tempo
Parou no inicio;
Do tosco caminho,
Machucando as flores,
Que brotavam
No jardim da existência.
Nas águas mansas
Das lembranças,
Submergiram a alegria,
A inocência,
Dos que não conheceram
O amor.
Foram-se antes da hora
Marcada,
Tão rápido como o vento
Que sopra ao amanhecer.