sábado, 11 de maio de 2013

INDECISÃO



Estou sozinho!
Sem saber pra onde ir.
Vejo ao longe
A neblina,
Que me impede
De seguir a diante.
Cerração produzida
Pelo meu subconsciente,
Que não me permite
Encontrar uma saída,
E continuar vivendo.
Refém dos meus pensamentos!
Sinto-me distanciando
Do ponto de partida,
Que me levou a amar
E ser amado.
Sou como uma folha
De papel,
Que o vento leva
Sem destino.
Sou como um barco
Levado pelas correntezas
Da vida.

LIVRES



Ninguém domina
Os sentimentos.
Eles são livres,
Faz-nos sorrir;
Faz-nos chorar.
São nômades;
Não tem hora
Pra chegar,
Nem tão pouco
Pra partir.
Têm o aroma
Dos amores.
A essência da saudade.
Têm a suavidade
Da brisa.
O calor ardente
Dos desejos,
O frio da despedida.
Não têm cor.
Habitam o abstrato
Do coração.
Faz-nos navegar
Pelas águas
Turbulentas do destino.

FANTASIA



Meu olhar se perde
Na procura dos seus.
Tudo que vivemos,
Os momentos felizes,
Não me permite lhe esquecer.
Você foi na minha vida
A pureza de uma flor
Nascendo na primavera.
Com você vivi tantos sonhos.
Acreditei na ingenuidade
Do seu semblante.
Na simplicidade do seu sorriso
Não imaginei que tudo era passageiro,
Que a doçura do seu olhar
Refletia um coração vazio.
Amei você no primeiro instante.
Você me devolveu a vontade de viver.
Acreditei que o seu amor
Fosse sincero!
Que você era uma joia rara
Que veio ornamentar
Minha existência.
Sofri quando descobri
Que você era apenas fantasia.