segunda-feira, 15 de julho de 2013

DE REPENTE



De repente mais que de repente!
O céu ficou azul,
O sol com o seu brilho
Doirado surgiu radiante,
 E as borboletas voltaram
A bailar por entre
As flores dos jardins.
De repente mais que de repente!
A vida seguiu seu curso
Como uma nuvem,
Levada pelo vento,
Como a água cristalina
Dos regatos que seguem
Seu caminho sem destino.
De repente mais que de repente!
 O viver se tornou um sonho
Lindo de morrer;
De tantas faces
Que veste o corpo
Com suas fantasias.
Contumazes são os desejos
Que alimentam à alma
E iluminam os caminhos
Dos que amam.

CIÚME



Tu és frágil
Como uma folha
De papel,
Que se vai,
Levada pela poeira
Do vento,
Que sopra rua afora.
Perdeste-te
Na escuridão
Do teu egoísmo,
Que aos poucos
Foi te destruindo.
Na solidão
Do teu caminho,
Tu serás renegado
E julgado,
Pelas tuas futilidades,
Pelas tuas iniquidades.
Tu jamais apagarás
Com o brilho daqueles,
Que verdadeiramente se amam,
Que tem no coração
A chama ardente do amor.