terça-feira, 16 de abril de 2019

AINDA TE CHAMO DE AMOR


Ainda te chamo de amor!
Mesmo sabendo que não estás
Mais aqui ao meu lado.

Procuro-te no quarto vazio
Sem nem uma resposta.
Por onde andarás?

Será que estás adormecida
No meio daquela constelação
Que um dia me fascinou
Com o encanto do teu brilho.

Ou, quem sabe? Partiste no alazão
Dos amantes que cavalgam
Nas madrugadas enluaradas.

Eu sempre vou te amar,
Mesmo sabendo que tudo passou
Que não mais nos pertencemos.

Que foi apenas uma ilusão
De momento, que acabou,
No relampejar de uma nova paixão;

Como um sonho cortejado
Nas Inebriantes noites de verão
Quando te encontrei pela primeira vez.