Ainda
te chamo de amor!
Mesmo
sabendo que não estás
Mais
aqui ao meu lado.
Procuro-te
no quarto vazio
Sem
nem uma resposta.
Por
onde andarás?
Será
que estás adormecida
No
meio daquela constelação
Que um
dia me fascinou
Com o
encanto do teu brilho.
Ou,
quem sabe? Partiste no alazão
Dos
amantes que cavalgam
Nas
madrugadas enluaradas.
Eu
sempre vou te amar,
Mesmo
sabendo que tudo passou
Que
não mais nos pertencemos.
Que
foi apenas uma ilusão
De
momento, que acabou,
No
relampejar de uma nova paixão;
Como
um sonho cortejado
Nas Inebriantes
noites de verão
Quando
te encontrei pela primeira vez.