Para não te dizer
adeus
Prefiro o silêncio
da despedida;
Vejo-me perdido na
distância
Que aos poucos construímos.
Lágrimas que pelo
rosto escorreram,
Sem que pudesse
contê-las;
Decisão de última
instância;
Nossos belos sonhos
destruímos.
Imagem que aos
poucos foi sumindo
Na poeira invisível
do tempo.
Flor do amor que
murchou
Quando a tarde se
despedia.
Recordações que
ficaram nos consumindo
De momentos tão
marcantes;
Das luzes que
iluminaram
Nossos rostos
ávidos pelo prazer
De nos possuímos.
Vivemos uma
desvairada paixão,
Que se transformou
num inconsequente
Amor, que foi lindo
enquanto durou,
Mas agora sigo o
meu caminho
Sozinho, ainda
sinto o perfume,
Que o vento das
lembranças traz
Da nossa última
noite de amor.