Procuro
pelas folhagens,
Que
cobrem o meu caminho
Encontrar
meus passos,
Que
retratam as imagens,
Que
registrei no pergaminho
Dos
meus acertos e fracassos.
Marcas
que o tempo
Deixou
incrustada
Nas
sombras do amanhecer,
E,
que o vento.
Tangeu
pela estrada
No
crepúsculo do entardecer.
Vi o
sol despontando
Por
trás das dunas brancas
Com
suas doiradas tranças;
Dos
meus sonhos estava acordando,
Revivi
minhas andanças,
Reencontrei-me
com as lembranças,
Que
ficaram gravadas
Nas
paginas amareladas,
Da
renúncia.
Das
frases de amor não publicadas,
Pois
não poderiam ser reveladas
Nem
tão pouco editadas;
Perderam-se
na ausência
De
um até logo,
Que
se transformou em adeus
Que
nos deixou sozinhos;
Ocultos,
sem diálogo,
Sem
entender o que aconteceu
Perdidos
entre flores e espinhos.