O cheiro do mato vem
lá do sertão
E se espalha sobre
a terra;
Encantando o
coração
Com a magia de suas
serras.
E aquele caboclo sonhador
Ficou extasiado com
a beleza do lugar,
Era na vida um
tosco lenhador
Que logo se
apaixonou pela luz do luar.
Pelos encantos da
morena que por ele passou
De olhos negros
como à noite,
E por aquela beleza
ele logo se apaixonou,
A brisa maranhava seus
cabelos num suave açoite.
No ar a essência do
aroma das açucenas
Perfumava toda à
natureza,
No lindo florescer
das juremas
Com toda à sua pompa
e singeleza.
São tantos sonhos
que nascem nos campos
Das anônimas
paixões
Abençoadas por
todos os santos
Envolta no manto
das ilusões.
Melodias do cantar
dos pássaros criptografadas
Que transcende a sabedoria
dos tradutores
Das matas que são
sagradas;
Berço dos selvagens
amores.