Contemplo aquela
nuvem
Que passa levada
pelo vento.
Apresso o passo
E me deixo ser
levado,
Pelos meus
sentimentos.
E no compasso
Da minha
existência
Percorro meus
caminhos,
Minhas idas e
vindas.
Perco-me nos
labirintos do tempo.
Olho-me no
espelho
E o seu reflexo
me assusta,
Acordo para a
realidade
E as lembranças
afloram
No meu pensamento;
E só então eu
percebo!
Que não é uma
miragem,
Que não é ilusão.
São imagens
confusas
De um rosto
Caricaturado
pelos conflitos
Da vida.