Lá vem
ela, menina faceira,
Cheia
de graça;
De
tranças louras bailando ao vento;
Fonte
de inspiração das trovas
Que
alimentam à minha alma
Com a
sublime chama da ilusão.
Tu és
uma aparição divina
Que
surgiu não sei de onde!
Talvez,
brotaste daquele
Botão
de flor que desabrochou
No
inocente olhar
Que me
contemplava,
Sem
que eu percebesse.
Menina
dengosa!
Imagem
sedutora que me conquistou
E, me
apaixonei à primeira vista
Sem
saber que era amor.
Assim
foste passando suavemente
Pela minha
vida,
Levando
contigo meus sonhos;
Fantasias
que criei
Quando
te encontrei.
Comigo
ficaram apenas lembranças
De tua
silhueta bamboleando
No horizonte
dos meus pensamentos.
Menina,
menina! Que me enfeitiçou
Com o teu encanto de mulher;
E me ensinou
a liberdade de amar;
Que se
foi com tempo
Para nunca
mais voltar.