quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

JOGO



Os segundos, os minutos às horas,
Passam lentamente.
As luzes da cidade acesa,
Anunciam que um novo show
Vai começar.
Que à alegria
Vai explodir no ar;
Livre e sem compromisso
Nos bares da vida.
Tudo é um jogo;
De curta duração.
De vitórias e derrotas
Imprevisíveis.
De atrações múltiplas
 Onde às Paixões e loucuras,
Misturam-se no atraente
Ambiente noturno.
Que levam os frequentadores
Anônimos a extravasarem,
 Frustrações e prazeres;
Intrinsecamente enclausurados
Dentro de um coração
Amargurado.

LUZ DIVINA



Luz dos meus caminhos!
Que ilumina meus passos,
E me livra dos abismos
Que meus olhos,
Não conseguem ver.
Que mostra a direção
Que eu devo seguir,
Quando estou perdido,
Sem direção.
Que me faz refletir,
Nos momentos de decisão,
 E me consola quando
Sinto-me sozinho.
Que me ampara,
Quando tropeço nos obstáculos
Do mundo.
Que me faz renascer nas derrotas,
E me ensina a conquistar vitórias.
Luz que transforma meu pranto!
Em sorrisos.
Que me ensina a cultivar,
No jardim do  coração,
A flor do amor,
E a rosa do perdão.

FRÁGIL



Vivi tantos sonhos!
Alimentei ilusões
Que só existiam,
No abstrato
Do meu pensamento.
Perdi-me na contra
Mão do destino,
Que não me deixou
Encontrar a felicidade.
Fui viajante errante
Das trilhas desconhecidas;
Das noites mal dormidas.
Vivi tantos sonhos!
Deixei-me levar
Pelo encanto das flores;
Pelo brilho sedutor
De uma estrela
Perdida, sem rumo.
Que me roubou
O amor que pensei
Ser só meu.
Que foi passageiro,
Evolvente quando nasceu;
Que se tornou frágil;
Quando me disse adeus.