Vento
que balança às palhas
Dos coqueirais
da minha terra,
Que
desperta no meu coração
A
saudade adormecida;
Que
trago comigo desde
Que
parti do seu solo amado.
Berço
das minhas raízes;
Dos
meus bordados sonhos.
Que
tantas vezes fizeram
Navegar
pelo seu seio pátrio,
Meus mitos
e ledices,
Que se
propagaram
Pelas
diversas fases
Da
minha vida;
Onde
construí meus castelos
No
silencio dos seus recônditos.
Enrosco-me
nas suas
Alvas
dunas,
Açoitadas
pela brisa airosa
Do seu
crepúsculo.
Eternas
recordações escritas
Nos
pergaminhos do livro
Das
minhas memórias.