Onde
moro?
Não
sei!
Talvez
eu esteja perdido
Procurando
encontrar
O
caminho da volta,
Trilhando
o avesso
Dos
meus passos;
Buscando
outra vez
Os
rastos que deixei.
Onde
estou?
Não
sei!
Quem
sabe ando
procurando
nas estradas
Por
onde passei;
As lembranças
que ficaram
Adormecidas
no tempo.
Contemplando
do alto
Do
mirante da vida,
As
imagens que se sucedem
Ao longo
da minha existência.
Para
onde vou?
Jamais
saberei!
Pois os
atalhos do futuro
Não me
pertencem.