quinta-feira, 1 de abril de 2021

SONHOS, MEUS SONHOS (CRÔNICA)

 Ah, tanto tempo já passou! lá se vão 56 (cinquenta e seis) anos, tudo para mim era desafiador, e eu sonhava, sonhava com às noites estreladas, com às flores que via nos canteiros da rua ou no pequeno jardim do quintal da minha casa. Lembro da minha primeira experiência como ator, é, como ator! Na escola onde estudava, na época tinha 10 anos, foram tantas fantasias criadas na minha mente fértil de criança. Uma ficou e me acompanha até hoje, e, aos poucos àquele sonho de menino, vai se tornando realidade.

    Aos 11 anos comecei a trilhar os caminhos da ficção literária, me lembro ainda, como tudo acontecia, eu procurava trazer os meus pensamentos para o cenário da vida real, assim começaram a surgir às minhas primeiras poesias, que infelizmente dado o passar dos anos eu as perdi, já procurei no arquivo da minha memória e não as encontro mais.

    Tudo que eu via em matéria de imagens, eu recortava, colava em uma folha de um caderninho que minha mãe tinha comprado para mim, e começava a procurar às letrinhas coloridas nos jornais, revistas e folhetos publicitários e daí ia dando vida às minhas emoções. Achava maravilhoso, quando terminava, uma poesia, era como realmente estivesse vivenciando tudo aquilo que eu criava.

     Os caminhos percorridos foram e continuam sendo espinhosos, os obstáculos surgiam e surgem, diante de mim como barreiras intransponíveis, mas o Senhor sempre me provê das forças e sabedoria necessária para transpô-los. Continuei escrevendo só para mim, rasgando o véu da realidade e habitando o mundo ficcional da imaginação, acompanhado de uma revoada de sentimentos, um encontro marcado: com o amor, com a paixão, com às lembranças, com às lágrimas, com os sorrisos, com à alegria e o vazio de uma saudade que ficou adormecida para sempre no meu coração.

      A vida é um grande teatro de vários palcos e espetáculos diferentes. Interpretamos cenas de peças desconhecidas, onde apenas recebemos seus scripts sem final definido. Somos atores convidados para desempenharmos os roteiros escritos pelo destino. Nas minhas poesias procuro retratar um pouco da novela mística da nossa existência: suas nuances, seus desencontros e encontros, seus encantos e magias.

     Aos poucos fui vencendo a minha timidez, e senti a necessidade de dá um passo à frente para iniciar o processo de realização do meu sonho, em 30/12/2010, criei o meu próprio Blog: (POESIAS, CRÔNICAS E CONTOS) http://jvaldomiro.blogspot.com,  e que hoje conta com mais 7.397, visualizações. Não podemos retroagir e nem viver somente do passado, precisamos seguir adiante, no dia 23/09/2012, galguei mais um degrau na longa escalada em busca de alcançar os meus objetivos e às portas se abriram a nível nacional, quando me tornei assinante do Recanto das Letras, hoje com 7.011, visitantes, era o espaço que eu precisava para despertar o meu desejo adormecido ao longo de todo esse tempo.

    Quero agradecer a todos que me acompanham pelas minhas redes sociais, o carinho e as palavras de incentivos. Continuem me visitando, pois vocês são o combustível necessário para que eu possa seguir na minha caminhada.

    No ano de 2019, recebi o convite para conjuntamente com outros autores publicar o meu primeiro livro, I ANTOLOGIA POÉTICA do Recanto das Letras, me senti lisonjeado pela lembrança e ter a inclusão do meu nome no celeiro de renomados poetas.

    Novamente, agradeço o convite recebido em outubro 2020, para participar de um novo lançamento, um trabalho brilhantemente coordenado, pela Editora Recanto das Letras, INTERLÚDIO, ANTOLOGIA POÉTICA. Um Livro como a exemplo do primeiro, espetacular.

     Mas o meu sonho, continua que é o de lançar os meus livros solos, abordando os temas: poesias, e contos e crônicas, meta essa ainda não alcançado em função da pandemia do Covid – 19.  

      Nessa sinopse que fiz dos meus primeiros passos dentro do universo da ficção literária, gostaria de deixar evidenciado, que eu jamais deixarei de sonhar, pois se assim o fizer, serei uma fonte de águas cristalinas que perdeu à sua capacidade de jorrar.