E tudo que foi vivido vai
se perdendo
Em meio a neblina do adeus,
Mais um ato do espetáculo
da vida
Que se encerra com o apagar
das luzes.
Berço dos anônimos
velejadores
Que partiram em busca do
amor perdido
Cenário que a natureza
bordou
Com às suas diferentes
matizes.
Minhas lembranças navegam
Pelos meus pensamentos
E no meu coração se
aconchegam
Despertando antigos
sentimentos,
Que se encontravam
adormecidos
Nas vielas de um lindo anoitecer,
Que jamais serão esquecidos
Pois os sonhos nunca morrem,
são imortais.
Aos poucos tudo vai
passando;
As palavras vão se tornando
monossilábicas
E o brilho do olhar vai
perdendo o seu encanto,
As cortinas do tempo vão se
fechando
E em breve tudo será apenas
saudades.