Ah, meu tempo como passas rápido, ainda ontem de calças curtas me via correndo pelas tuas vielas, pelas tuas campinas, fascinado pela coreografia das borboletas multicores que passavam por mim cortejando as rosas namoradeiras, que brotavam pelos caminhos da minha infância. Hoje aspiro o aroma das flores daquela época, pois elas continuam as mesmas, apenas migraram do passado para o presente. A nossa jornada é suavizada quando entendermos que o viver é agora, no momento presente. Fomos convidados a desempenhar o nosso papel no palco de um teatro, chamado vida. Possuímos dons e talentos individuais que as vezes estão adormecidos em algum lugar da nossa mente. Precisamos deixá-los desabrocharem para que através deles possamos identificar quem realmente somos, pois a nossa passagem por aqui é transitória e talvez amanhã não tenhamos mais tempo.
