Meus
amores proibidos!
São
tantos que já passaram por mim
Que
ficaram perdidos
No meu
silêncio sem fim.
Alguns
eu amei e fui amado,
Outros
guardei num lugar secreto do coração,
Pois
jamais poderiam ser revelados,
Talvez,
tenha sido um belo sonho de verão.
Fui um
contumaz amante que me fez prisioneiro
Dos
sentimentos anônimos que me dominaram,
E dos jardins dos desejos me tornei jardineiro,
Em
cada flor a certeza, de que um dia me amaram.
Amores
que se perderam no vazio da ausência
De um
tempo que foi maravilhoso vivê-lo
Em
toda à sua essência
E que
jamais deverei esquecê-lo.
Pois com
ele se foram meus ledos
Momentos
fúlgidos que vivi,
E a
vida transformou em segredos
Que nas
páginas das lembranças reescrevi.
Parágrafos
e capítulos não concluídos,
Pois
eles compõem à história
Dos
meus amores proibidos
Que só
existem no acervo da minha memória.