Sou um caminhante
errante
Das trilhas
indefinidas,
Que surgem nas
esquinas
Das estradas da
vida.
Perco-me nos seus
sinuosos
Contornos sem saber
A onde vou chegar,
Nem mesmo sei o que
procuro.
Talvez! Eu esteja
atrás daquela
Luz, que brotou de
um anônimo
Olhar, que me fitou
em algum
Lugar por onde
passei.
Ou! Quem sabe,
tento encontrar
Àquela estrela
cadente,
Que pensei ser
terrena
Mas, era apenas uma
ilusão.
Vou seguindo minha senda
Sem pressa de
chegar
Ao meu destino,
Flutuo pelo silêncio
das incertezas.
Divago rumo ao
infinito
Dos meus anseios;
Do incontido desejo
De descobrir quem
eu sou.