Sinto
o teu cheiro nas pétalas
Das
flores que florescem,
No
jardim oculto,
Do meu
pensamento.
Sinto
tua presença no suave
Sussurro
do silêncio,
Do
infinito vazio,
Que
habita meu coração.
Encontro-me
nos breves momentos
Que o
tempo deixou:
Nos
retalhos dos prazeres vividos;
Na
fonte dos anseios da felicidade;
No
desvario de uma ardente paixão
Que me
fez escravo,
Dos
seus caprichos
E
seduziu meus sentimentos.
Sinto
o calor do teu corpo
Aquecendo-me
no frio da ausência,
Dos incontidos
desejos,
Que me
consomem.
Sinto
no aroma do crepúsculo
De um
amor impossível,
Um
inevitável adeus.