domingo, 6 de janeiro de 2013

O AMOR



O amor é uma flor!
Que não escolhe jardim
Pra desabrochar.
Semente rara
De origem desconhecida.
O amor é uma essência
De pureza cândida,
De grandeza infinita,
Que se eterniza
Nas palavras,
De frases incompletas.
No silêncio de um olhar.
No tímido desejo
Que alimenta
Um coração solitário.
O amor é lindo, maravilhoso!
Tem o brilho das estrelas
Bailando no firmamento.
Chama ardente da paixão,
Que transcende os limites
Do racional, do encanto.
O amor é imprevisível,
Ardente ao nascer,
Volátil na partida.

DESEJO



Eu queria gritar para o mundo
Que sou feliz!
Mas tudo que consegui
Foi sofrer ainda mais.
Rever meus conceitos.
Ser livre das algemas
Do passado.
Apagar do meu pensamento
O que não deve ser lembrado.
Flutuar levemente
Sem ter pressa de Chegar.
Deixar- me levar pelos
Meus instintos vadios.
Embalar-me no frenético
Ritmo da minha juventude.
Olhar no espelho e aceitar
Pacificamente, que o tempo,
É o senhor da história.
Que já não sou mais o mesmo.
Vivenciar meus sonhos;
Mesmo sabendo
Que não são reais.
Infelizmente não tive
Tempo de amar
Como eu queria.

DESABROCHAR



Vejo às rosas desabrochando!
Sinto seu aroma no ar.
Tem a essência da natureza
E a magia dos encantos.
Pra cada sentimento uma cor.
Cessa o meu pranto;
   Faz-me delirar
Com a sua beleza.
Vejo às rosas desabrochando!
E me deixo ser levado,
Pelo o lirismo dos seus botões
Se abrindo pra a vida,
Acenando-me com suas pétalas.
Vejo às rosas desabrochando!
Nos canteiros do meu tempo.
Tempo que passou por mim;
Tempo que não conheci;
Tempo que perdi;
Tempo que esqueci;
Tempo que encontrei
E não tive tempo de vivê-lo.
Vejo às rosas desabrochando!
E me entrego ao prazer
De contemplá-las.