Vejo o moinho dos ventos
Da
minha existência
Norteando
os meus caminhos;
Então
ando, percorro às estradas,
Que o
destino me reservou
Para
ser trilhadas.
E, me
perco em seus cruzamentos
Que me
levam aos atalhos
De uma
nova época.
Sigo
adiante, talvez, eu queira encontrar
Os
rastros que deixei perdidos
Em
algum lugar do tempo;
Cobertos
pela poeira abstrata
Da
saudade que fez morada
No meu
coração.
Medito
nas lembranças
Que
afloram do meu pensamento
Para
passarela florida do presente.
Outra
vez, descubro aquele olhar
Que me
seduziu,
E me
fez amar o desconhecido
Rosto
que achei perdido
No encantado
cenário da vida.