Chegando de viagem, trazendo
no meu coração bastante saudades, saudades de tantos encontros em meio ao city
tour do desconhecido. A cada cumprimento uma saudação de diferentes continentes.
E, o tempo vai passando levando consigo um pouco de nós; sorrisos e lágrimas
que fazem de uma despedida; um até breve ou até a volta. Assim é a vida tão
rica e tão
pobre, pois, nos deixa legados que somos obrigados aceitá-los, mesmo sabendo que
às vezes não estamos preparados para recebê-los.
Começo a desarrumar as malas e aos
poucos vão surgindo os souvenirs das emoções vividas em outras terras. São tantas
culturas diversificadas que descobri dentro
deste gigante continental chamado, Brasil, que acolhe em seu solo pátrio todos
os povos do mundo. Muitos dos que nos visitam por aqui ficam e não voltam mais
para à sua terra natal. E, então, se dá início ao processo de miscigenação, que
é a mistura de raças, através do cruzamento de pessoas diferentes e que
contribui para que a nossa etnia seja uma magnânima casta sociocultural liberal.
São fascinantes encontros que se
sucedem ao longo de cada jornada, novos conhecimentos, que se entrelaçam durante
a permanência nas cidades por onde passei aos poucos as lembranças vão
aflorando no meu pensamento, desde aquele olhar mais discreto ou aquele mais
atrevido que ao cruzar com o meu me fez uma pergunta, sem resposta, e só então
eu me deparo com o paradoxo entre o passado e o presente, onde tudo acontece, e
fica adormecido em algum lugar secreto do nossa memória.
Quase sempre ao retornar de um passeio que
na maioria das vezes, fiz para aliviar o stress do cotidiano e permaneço recordando
os momentos maravilhosos que vivi, por onde passei, os drinks sorvidos, uma canção suave tocada ao ar livre embalada pela melodia romântica
que nos faz sonhar mesmo acordados e que por alguns instantes nos deixa livres
dos grilhões que nos acorrentam aos compromissos contumazes da rotina
diária.
O
relógio do tempo não atrasa, seus ponteiros se cruzam a
cada hora, o que vivemos, jamais voltarão, são
como às centelhas que uma estrela cadente borda no firmamento, num traçado místico
que nos faz acreditar conforme, a lenda,que
ao avistá-la riscando o espaço, nossos pedidos e desejos explicitados seriam
atendidos.
Contextualizando à minha descrição vou
navegando pelo oceano das recordações que povoam os meus sonhos quando adormeço
e que me permite viver, outra vez, o universo dos fatos que me marcaram e que
deixaram em minha vida a marca da felicidade.