Eu sou
como a fonte;
Que
flui de uma nascente livre
De
águas cristalinas,
Que
escorre sem destino
Pelos
vales dos desconhecidos
Sentimentos
não lapidados
Pela arte
de amar.
Eu sou
como aquela brisa
Suave
e atrevida,
Que acaricia
a beleza
De um
rosto anônimo;
E leva
consigo a efêmera fragrância
Do
flóreo dos campos;
Dos
que amam sem saber
Que
são amados.
Eu sou
como aquela estrela;
Musa
inspiradora de uma poesia
Com
versos e rimas
De um
poeta oculto,
Editor
de um texto,
De
explícitos sentimentos
Censurado
pela censura
Dos
amores secretos.