Quando a saudade contigo
for morar
E não mais me encontrares
Feche os olhos e me
procures
No silencio do teu
coração;
Quando as flores do
nosso jardim
Perderem o encanto
e murcharem
Procura-me na
jardineira do teu quarto
Pois o amor ali
desabrochou.
Se por acaso
sentires o meu cheiro,
Não se assustes,
pois serei as ondas
Do vento
embaralhando os teus cabelos
Como antigamente
fazia ao entardecer.
Eu estarei sempre
presente na tua ausência,
Serei aquela suave brisa acariciando o teu rosto
A voz suave que
sussurra no teu ouvido
Uma saudosa estrofe
de um verso encantado
De uma canção que
embalou nossas vidas
Que foi o leme de
um sentimento
Que nos guiou pelas
correntezas dos desejos.
E quando os nossos
corações se encontrarem
Na alvorada da nossa
existência
Sentirás que o nosso
amor jamais foi reticente
E que ele ainda
vive no nosso âmago.