Continuo sozinho procurando encontrar
Alguém que da minha vida deixei partir
Que me ensinou a doce magia do que é amar
E não me deu tempo de refletir;
Que viver sem você não teria sentido
Acreditei que por outro alguém poderia me apaixonar
E o que vivemos logo seria esquecido
Mas tudo foi ilusão do meu pensar.
Você era a luz que iluminava meus caminhos
O brilho de um singular amor
Que me acalentava com os seus carinhos
E me seduzia com o seu fulgor.
Procuro lhe reencontrar fulgindo de mim
Vou tentando lhe esquecer vagando pelas ruas
Desertas, num vazio sem fim,
Perdido num bosque de árvores nuas.
Vejo em outros rostos a sua imagem
Sou prisioneiro de uma liberdade
Que ficou na fotografia de uma paisagem
Que retrata a pureza de uma saudade;
Que se tornou amiga e companheira
Das noites místicas estreladas
Arejadas pela o aroma da brisa fagueira
Das sedutoras e profanas madrugadas.
