“No crepúsculo do
dia
Sinto a tua
presença,
Procuro-te e não a
encontro
E, no limiar de mais
uma noite
Vejo-te brilhando no
firmamento;
Minha estrela
preferida
Que foste luz na
minha vida
E, hoje me
contemplas do infinito.”
“No crepúsculo do
dia
Sinto a tua
presença,
Procuro-te e não a
encontro
E, no limiar de mais
uma noite
Vejo-te brilhando no
firmamento;
Minha estrela
preferida
Que foste luz na
minha vida
E, hoje me
contemplas do infinito.”
Tinha
uma bela sinfonia no seu trilar
Principe
encantado dos jasmins
Formoso
bailarino dos jardins,
Que a
todos encanta com à sua beleza
Coreógrafo
da magia da natureza,
Que
certa vez fez morada no meu coração
E deixou
os acordes de uma linda canção.
E se
foi voando pelos suaves caminhos
Procurando ornamentar outros ninhos;
Comigo
ficou a eterna lembrança
De um momento
lindo cheio de esperança.
No meu
travesseiro uma pétala perdida encontrei
Ao ler
a mensagem confesso que chorei
Nela o
ilusionista dos caramanchões escreveu
O
tempo passou e parece que você me esqueceu.
A flor
que no meu coração você semeou
Já não
mais existe, murchou
Mas o
seu perfume continua envolvente
Purificando
a minha vida intensamente.
E
novamente nos encontramos avidamente
Seu
canto fez lembrar o tempo de antigamente
E outra
vez, você se foi levando os meus sonhos,
Deixando
no ar a pureza dos passarinhos.
De
onde tu vens?
Surgistes
nem sei de onde!
Tua
beleza me fascina.
Quem
sabe és das colinas
Dos canteiros,
Ou das
verdes matas
De
regatos cristalinos,
Como
os raios do luar.
Beija-
Flor solitário!
És exuberante
por entre às flores.
Teu
gorjear é uma melodia mágica
Que a
todos seduz.
Que
nos conduz pelos ares
Da
emoção,
Ao te
contemplar,
Vagueando
pelas pétalas
Da
ilusão.
Beija
– Flor apaixonado!
Levaste
do meu jardim
A mais
Bela rosa,
Que de
ti se enamorou.
E
contigo se foi
E
nunca mais voltou.
Ah! Vida,
pelos seus caminhos me perdi e me encontrei em meio ao seu controverso processo de viver; seus
desafios, suas surpresas. Poder contemplar a beleza de uma manhã nascendo, o
sol despontando por trás de uma bela montanha doirada. E o paradoxo do prazer
de não ter a oportunidade de ver a poesia de uma tarde partindo.
É
salutar sabermos que somos os escritores da nossa própria história mesmo
desconhecendo o conteúdo das páginas seguintes, se faz necessário revermos
conceitos e valores, para que possamos escrever um novo capítulo, outro enredo.
“Hoje, eu quero ser eu sem você, enfrentar meus medos, sofrer com as minhas decepções, compartilhar comigo minhas alegrias. Poder olhar no espelho da minha existência e não temer os seus reflexos”.
“Quando
a saudade com você vier morar, escute aquela música que marcou a sua vida e se
deixe levar de volta para os momentos felizes, pois ela será o balsamo que
poderá preencher o vazio da dor da ausência.”
“A poesia nos leva a navegar pelo mundo da sensibilidade, que reproduz nas páginas do presente, sentimentos que estavam em algum lugar do passado, adormecidos em nossos pensamentos, e nos inspiram através dos versos e rimas a flutuar no mágico mundo dos sonhos, das fantasias, do lirismo das palavras.”
“Contemplo
às rugas
Que
o tempo me impôs.
Aos
poucos meu rosto
Vai
se modificando,
No
entanto, ele jamais
Transformará
o brilho
Do
meu olhar”.
“Meu
coração amou e talvez tenha sido amado.
Viveu o
delírio dos sonhos e a melancolia da realidade;
Valsou
pelos palcos de um tempo lindo.
No mágico
teatro da vida,
Um dia a
cortina do espetáculo
Da minha
existência se encerrará.
Então,
serei apenas um sibilo
Ecoando
no silêncio das matas
De uma
outra dimensão.”
“O tempo passa tão rápido, nas páginas do livro da vida escrevemos a nossa história, nele ficarão gravados os momentos que vivemos, registro da nossa passagem por este plano. capítulos e parágrafos que se sucedem a cada dia, textos escritos que servirão de referência para às novas gerações”.
”Existem pessoas que passam em nossas vidas e ficam para sempre, pois elas são insubstituíveis. Juntos compartilhamos nossas alegrias e tristezas, sorrisos e lágrimas. Trilhamos os mesmos caminhos, embora não percebamos, somos um só coração designado por Deus para abrigar corpos diferentes”.
A vida é uma flor que desabrocha suavemente
No jardim secreto do paraiso
É irrigada com a divina fonte de uma nascente
Tem a pureza da essência do narciso.
Seus caminhos têm atalhos desconhecidos,
Que não são visiveis ao nosso olhar
São tênues, suaves e floridos,
Singelos e enigmático como as ondas do mar.
Seus trajetos têm muitos cruzamentos
E às vezes seguimos rotas diferentes,
Que não sãos dos nossos conhecimentos
Sinuosas e repletas de vertentes.
A luz do tempo jamais se apagará
Sempre existirão reflexos nos seus espelhos;
De uma saudade que jamais passará,
Que estará´sempre presente nos brancos cabelos.
Nos nossos sonhos partimos
E divagamos pelos vales verdejantes,
Flutuamos por mundos desconhecidos
Passageiros das viagens itinerantes.
O viver é uma fonte de um rio temporário
Nossa permanência aqui é transitória
Palco com um único cenário,
Virtuais script de desafios e vitórias.
Eu queria ser a brisa que sopra
suavemente
Para acariciar o seu rosto;
E desaliar os seus cabelos como
antigamente;
Ser a água que banha o seu corpo,
Percorrendo suas curvas sem censura.
Sentir o sabor dos seus lábios nos
meus
E adormecer nos braços da ternura
Dos sentimentos seus.
Há momentos em nossa existência que somos dominados pela emoção. Às
palavras soltas se perdem pelo ar e são levadas pelo vento da saudade, e os
sentimentos afloram sem controle e se revelam através dos abraços, dos
sorrisos, das lágrimas incontidas que brotam da fonte preciosa dos olhares que
há muito tempo não se encontravam.
As lágrimas da
saudade são errantes
Talvez, elas venham
dos amores distantes,
Dos lábios que não
mais se tocarão
Dos anônimos
sentimentos que não mais voltarão;
São como as folhas
que caem no outono
Que se vão pelos
vales do abandono;
Corações que
fizeram morada num só corpo
Rugas que marcaram um belo rosto;
Palavras que para
sempre se calaram
Juras das paixões
que no silêncio se perderam,
Lembranças que
ficaram das lindas noites de luar
Refletidas nas
místicas ondas do mar.
O amor é envolvente
ao nascer
Tem a essência das
roseiras ao florescer,
Surge na pureza de
um olhar
Que reflete
inocentemente o desejo de amar.
É nômade como as
flores de um canteiro
Ele é imprevisível e
aventureiro;
Príncipe das
invisíveis conquistas
Sempre encantador e
estilista.
É cintilante como
as estrelas do firmamento
Senhor absoluto de um
pensamento
Que guarda tantas recordações
vividas
Que ficaram no
tempo adormecidas.