Embarquei
meu coração
No
barco da solidão,
E ele
se foi mar a fora,
Singrando
sobre as ondas
Dos
meus naufragados sentimentos.
Lá se
vai ele velejando;
Guiado
pelas velas brancas
Da
saudade dos momentos
Prazenteiros
que vivi.
Veleiro
das minhas joias preciosas;
Dos
amores que não foram
Lapidados,
e se tornaram
Tosco
quando partiram.
Que segue
sua rota
Por
entre às águas de um oceano
Revolto,
berço das minhas ilusões.
Consigo
se vão pedaços
Da
minha vida;
Paixões que se tornaram
Proibidas com o tempo.
Que flutuam sem rumo
Levadas pelos ventos do silêncio
Sem destino definido.