Folhas, que vagam!
Nas manhãs
ensolaradas
Tangidas pelo
vento
A esmo, sem
destino.
Folhas, que
passeiam!
Nas tardes meigas
Levadas pela
suave brisa
Do adeus.
Folhas, que
bailam!
Nas noites
encantadoras,
Iluminadas pelo
brilho
Das estrelas
reluzentes.
Folhas, que
partem!
Nas madrugadas
dos desejos
Ardentes de uma
paixão
Que se foi,
Dos amores
passageiros,
Dos prazeres
proibidos.
Folhas, que
navegam!
Pelos sonhos de
um bêbado
Inconsciente que
se deixou
Levar pelas suas
fantasias.