Há, que saudade que
tenho de tudo que vivi
Das minhas belas
canções
Que me fascinavam
nas noites
Que me sentia tão
sozinho
Buscando minha fiel
companheira;
Dos duetos
encantados das madrugadas
Que se tornavam ensolaradas
manhãs
E ofuscavam o
brilho do meu ébrio olhar
Quando lhe vi
partir e sumir na distância
Que separava nossos
sonhos da realidade;
Dos aconchegantes
abraços
Que se perderam na
ausência dos nossos corpos
Que ainda flutuavam
no êxtase do último encontro,
Pois os nossos
caminhos teriam outro destino,
Sentidos opostos
que jamais se cruzariam
Ilusão que se foi
na última taça de vinho,
E nos deixou na
boca o sabor do último beijo
Fortuito desejo que
nos dominou
E que não mais poderia ser realizado
Pois já fazia parte
de uma infinita solidão.
Lindos momentos que
marcaram nossas vidas
Que fizeram morada
em nossos corações
E acreditei que
poderiam ser eternos,
Mas eram
passageiros como o sopro do vento.