sábado, 22 de março de 2014

POESIA



Eterna companheira!
Confidente abstrata
Que entende o meu silêncio.
Que me conforta
Com a sensibilidade
Dos teus versos;
Brancos e soltos
Como a voz da liberdade,
Monósticos e dísticos
De brilho diferente,
Que adornam teus
Tercetos e quartetos.
Que passeiam por entre
Tuas estrofes,
Que exprimem
Toda a tua grandeza
Através de tuas rimas,
Pobres e ricas,
De incontida beleza
Que de emoção vestem,
Tuas raras
E preciosas parceiras;
Que enriquecem
Tua linguística poética.
Princesa de uma realeza
De nobres e plebeus!
Que te cultuam
Pelos campos floridos
Da imaginação.
Dos sentimentos mistos,
Paradoxo entre a ficção
Dos sonhos;
E o realismo da vida.