Na
sombra do teu corpo
Eu
adormeço;
E
viajo pelos sonhos
De
antigamente.
Sou um
nômade à procura
Da
maviosa brisa
Dos
momentos de outrora,
Que
inebriaram à minha mente.
Banho-me
nas cachoeiras
Naturais
de um amor,
Que nasceu
sob reflexo,
De um
raio de luar;
Que
nos fez reféns,
Da
inocência do pecado,
E nos
transformou
Em
contumazes amantes.
Nos
perdemos no universo
Das
estrelas errantes,
Que alumiou
nossa alma,
Com o
feitiço
Das
paixões proibidas.
Lembranças
que desabrocham
Na
infinita distância
Construída
pelo tempo,
Que mudou
nossas vidas.