sábado, 25 de abril de 2020

SEM CENSURA


Amor que cultivarei para sempre
Nos jardins encantados da vida;
Botão de rosa perfumado
Que adornará minha existência;

Que me encantou e fez morada
No meu frágil coração
E, o tornou amante da sua singeleza.

Quando acariciei suas pétalas
Senti uma emoção diferente;
Orvalho cristalino que me banhou
Em meio a correnteza do prazer.

Delírios que nos envolveu
No eletrizante clima da paixão,
Que nos invadiu completamente
E aqueceu nosso interior.

Chama ardente que nos consumiu
Na volúpia dos desejos,
Que nos dominou mutualmente
Entre nossos anseios e pecados.

E nos amamos livremente
Sob os raios de um luar feiticeiro,
Que surgiu por entre as nuvens
De linho branco
De um noturno estrelado.

Nosso amor se purificou
 Na seiva perfumada dos nossos corpos;
Entregamo-nos ao êxtase
Dos que amam sem censura.