Perdi-me
no meu silêncio!
Fechei
a porta
Do meu
coração
E, me
encontrei,
Com às
minhas lembranças
Que
ficaram registradas
Num
pergaminho
De
papel crepom,
Enrugado
pelo tempo.
Abro a
caixa da saudade
E
encontro o velho
Lenço
branco,
Que
tantas vezes
Enxugou
àquela incontida
Lágrima
solitária,
E acolheu
a essência
Daquele
perfume desconhecido,
Que extasiou
os momentos
De uma
paixão passageira.
Como o ébrio delírio
Que
invadiu meu ser;
E, me
fez refém,
Dos
sentimentos nômades
Que me
escravizaram
Com o
seu falso encantamento.