Num
canto qualquer
Eu
estou.
Como
quem nada quer
Já não
sei mais quem sou.
Se um
vento rebelde!
Esvoaçando
meus retalhos
Pelos
arrabaldes
De um
caminho sem atalhos.
Ou! Uma
brisa leve,
Tão
suave como a ilusão
Que no
tempo prescreve,
Deixando
o vazio como alusão.
E no
orvalho do meu olhar
As
imagens se tornam virtuais,
Deixaram
de brilhar,
São
miragens inusuais.
Estáticos
pensamentos,
Que me
fazem lembrar
Meus
antigos momentos,
Livre
a cantar
Canções
soltas pelo ar;
No
palco das madrugadas
Iluminadas
pelo luar
Das
noites estreladas.
Fui
contumaz boêmio
De
anônimos amores,
Que
adormeceram no silêncio
Dos
meus retratos sem cores.
Sinto
o perfume do alvorecer;
Seu
aveludado encanto
Invade
o meu ser
E,
adormeço no meu recanto.