Deusa
que me enfeitiçou
Com
teu encanto!
Que me
envolveu com o nevoeiro
Dos teus
sonhos;
Que se
esconde por entre a cerração
Da
essência do espírito
Que
habita tuas divinas serras,
E, te
purificam com o perfume
Das
airosas hortênsias
Que
adornam teus jardins.
Extasiante
beleza que aflora
Do teu
sobrenatural relevo;
Das
tuas cascatas cristalinas,
E, dos
teus vales sagrados.
Berço
terreno de tantos
Imigrantes
que em teu solo
Pousaram
e se apaixonaram
Pelo
teu portento aconchego.
Amores
que se agasalham
No
frio das tuas madrugadas,
E, se
embriagam
Nos
drinks dos teus suaves vinhos.
És
santuário que abriga
Tantas
crenças em teu seio;
Catedrais
e igrejas
Que
guardam em teu silêncio
Anônimos
segredos.
Princesa
que jamais dorme!
Sentinela
de um reino
Onde
às fantasias;
Adornam
o sono
Dos
teus súditos,
E, se
tornam personagens
Reais, a cada amanhecer.