sábado, 7 de maio de 2011

MÃE

Tu és como às perolas da manhã
Tens a essência das rosas eternas 
A pureza de uma flor
Que desabrochou
No jardim do paraíso
Teu olhar tem o brilho
Das estrelas
Que cintilam no firmamento
Do teu sorriso emana
A paz, a ternura, a poesia
Tua voz é uma bela canção
Composta pelos anjos
Tu és a fonte de ternura
Que alimenta minha alma
Com a sabedoria divina
Teus braços é o agasalho
Que me aquece no frio
Da solidão
Tu és a luz que ilumina
Meus passos pelos
Caminhos sinuosos de um mundo
De tantos desafios
Querubim das madrugadas
Que me unge
De calma e serenidade
Companheira de tantas lutas
De noites em claro
Quando enfermo me encontrava
Renunciastes a tua vida
Em prol da minha
Lembro com saudade
Daquele tempo
Em que juntos caminhávamos
Cheios de esperança
De um dia encontrarmos a felicidade
Tua juventude se foi
Minha infância também passou
Tu és a ancora
Que me firma para resistir
A dor, o sofrimento
Contigo aprendi a amar
Mesmo sem ser amado
E aceitar as adversidades
Da minha existência
Ensinaste-me a semear o amor
Desprezar o ódio e a ingratidão
E a colher o perdão
Áureo coração que  me acolheu
Deusa em forma de mulher
Que sempre me protegeu
Estarás sempre presente na minha vida
SENHOR, OBRIGADO PELA MÃE QUE ME DESTES!