A vida é efêmera, apenas um sopro,
Frágil como a brisa que vem dos vales
Invisível ao nosso olhar
Aos poucos vai nos conduzindo em seus braços.
Tem no seu aroma uma essência divina
Emanada dos jardins do paraíso
Flores das roseiras do infinito
Cultivadas pelos anjos celestes.
Ame a vida, pois ela é curta demais;
Volátil como o voo dos pássaros;
Mística como às águas cristalinas
De uma nascente anônima.
Nossa permanência aqui é transitória
É apenas uma passagem,
Luzes que se acendem e se apagam
Sorrisos e lágrimas que se misturam
No mágico carrossel do viver,
Onde o lúdico é uma mera ilusão
Que permeia o florescer dos desejos
E habita o tempo dos sonhos.
Viva, a vida em toda a sua plenitude,
Pois ela é como um passe de mágica
Imprevisível como a direção do vento.