Pássaro
de prata de asas brancas
Voando
por entre as constelações.
Aos
poucos vai encurtando
A
distância da tão esperada chegada.
Por
entre as nuvens
Das
recordações
Sigo o
traçado do retorno
Para
os braços daqueles
Que eu
deixei quando parti.
No meu
lugar ficou o vazio;
Trago
comigo trancada
No
peito a saudade,
De
tantos e tantos momentos
Que
vivi no acalanto
De um
pranto incontido.
Infinitos
são os desejos
Que
alimentam a minha alma,
E dão
vida aos meus anseios;
Transcendem a razão,
Que me
faz delirar ao contemplar
Pelas
tuas escotilhas
O
esplendor da natureza
Que
surge diante do meu olhar.
O
tempo vai passando rapidamente
E, os quilômetros
da ansiedade,
Aos
poucos vão sendo percorridos
Tudo
vai ficando para trás.
Olho
pela janela embasada
Pelo
orvalho da noite que lá fora cai.
Já é
madrugada estou prestes
A chegar
ao meu destino,
O meu
voo termina aqui.
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