quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

VELAS BRANCAS


Velas brancas que partiram
No contrate perfeito
Com as águas claras do mar
Aos poucos vão sumindo
E desaparecem no desconhecido
Velas brancas das praieiras
Dos poemas cantados
Em versos e prosas
Do canto das sereias
Dos desafios impossíveis
Velas brancas de mitos e lendas
Que a tantos enfeitiçou
Cenário de vários amores
De inocentes pecados
Cometidos sem pudor
Velas brancas da saudade
De um coração solitário
Que em terra ficou
Esperando um retorno
Que jamais aconteceria
Partida sem volta
Velas brancas que se foram
Em meio à beleza do último
Por do sol

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