quarta-feira, 26 de setembro de 2012

A DOR DA AUSÊNCIA


A despedida é uma dor,
Que a princípio
Não tem cura.
No auge do furor
A lembrança do início
É uma tortura,
Que dilacera
Nosso ser.
Nada tem sentido.
O coração parece sangrar,
Pois é hora de esquecer
O que foi vivido.
De abrir o sorriso,
E esconder às lágrimas
E deixar o tempo passar.
O futuro é impreciso.
Tudo ficou na memória,
Não da mais pra mudar.
Pra dor da partida
Não existe remédio.
É uma ilusão perdida
Onde predomina o tédio.

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