domingo, 27 de julho de 2014

MINHA TERRA

Sinto o cheiro da terra
Onde nasci.
Da imponência de tuas serras
Que não conheci.

Pelos teus campos
Não caminhei,
Não viste meus prantos.
No meu silêncio me calei.

Cresci na cidade grande
Sem te conhecer.
Procurei-te no meu horizonte,
E não te vi aparecer.

Pátrio torrão,
De mil riquezas.
Princesa de uma nação,
De eterna singeleza,

Que a natureza esculpiu.
Do teu seio profundo
Brotam tuas pedras preciosas,
Que encantam o mundo,
Com tuas belezas graciosas.

Tu me viste nascer,
Mas eu tive que partir
E, em outras plagas crescer,
Em busca do porvir.

Luar prateado
Do meu sertão,
Que iluminam teus prados
E adorna meu coração. 














Um comentário:

  1. Esta Poesia eu fiz em homenagem a "PRINCESA DO SERIDÓ". A minha linda Currais Novos, cidade onde nasci. De lá parti com um ano de idade, mas no meu pensamento e no coração, guardarei sempre a sua imagem e às raízes, de ser Norte-rio-grandense, de ser brasileiro.

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