Eu sou um contumaz aprendiz
Que ama as flores que um dia
Floresceram no jardim da minha vida,
Cultivei cada botão que desabrochou
No canteiro secreto do meu coração.
Fui um pertinaz amante dos olhares
Que em comum me fascinaram;
Que despertaram em mim um singular desejo
De amar as desconhecidas aventuras
Dos amores sem tempo ou idade que me marcaram
Com à sua incondicional pureza
Na doce magia de um proibido encontro.
Das cintilantes lantejoulas das rendas bordadas
Que cobriam os esculturais corpos
Valsando pelos bailes de um tempo
Que foi lindo demais vivê-lo,
Que passou e deixou suas marcas esculpidas
No meu adormecido pensamento;
Na leveza de tantas lembranças
Que de vez em quando me fazem chorar
Ao recordar as minhas amadas borboletas
Guiando-me por entre os espinhos
Das cicatrizes que o amor me deixou.
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