Vejo os fragmentos
das minhas lembranças
Passando por mim
numa nuvem de pétalas,
Trazidas pela brisa
dos amores
Que certa vez
adormeceram nos meus braços,
E foram o brilho dos
olhares que iluminaram
Os atalhos floridos
do meu coração
E despertaram em
mim o desejo de amar
E então
verdadeiramente amei.
Amei aquele sorriso
anônimo que emoldurava
Um lindo rosto que
por acaso contemplei
Quando caminhava
pela passarela das ilusões
E que me enfeitiçou
com o seu jeito meigo
De menina mulher
acordando para vida,
Como as flores que
despertam na primavera
Bailando na magica
coreografia do vento
Espraiando seu
cheiro pelo ar.
E lá se vou, eu, tentando
me reencontrar
Procurando na
latente recordação
Dos inesquecíveis
momentos vividos;
Paro na encruzilhada
das minhas recordações,
E na sucessão das
minhas imagens
Vejo no reflexo do
meu corpo
As marcas que o
tempo deixou
Presente na sua
dicotomia;
Que jamais serei o
mesmo de antigamente.
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