sábado, 16 de agosto de 2025

ASAS DO VENTO

 

Não sei se ainda nos encontraremos

Quando o acaso das nossas vidas

Outra vez nos colocar frente a frente.

 

Quem sabe se ainda nos amaremos

No despertar das lembranças adormecidas

No cintilar de uma estrela florente.

 

Tantos amores por mim passaram

Mas, tudo foi apenas ilusões,

Como o aroma de uma brisa fagueira.

 

Sentimentos que nos marcaram;

Quando habitaram os nossos corações

O seu corpo tinha a essência das roseiras.

 

Nos entregamos aos caprichos das seduções;

Dos encantos dos olhares amantes;

Dos desejos proibidos que nos escravizaram

 

Iluminados pelo mágico luar das paixões.

lágrimas choradas que outrora foram diamantes

E agora são flores que murcharam

 

No abandonado jardim de um amor

Que foi lindo demais enquanto durou

E se perdeu nos canteiros do tempo,

 

Exaltados nos versos e rimas de um trovador

Que num belo entardecer para longe voou

Flutuando nas asas do vento.

 

 

 

 

 

 

 

 

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