sábado, 11 de dezembro de 2010

SEM RUMO


Uma lágrima dos meus olhos brotou
Gotas de ingratidão
Que pelo meu rosto rolou
Não consegui conter a desilusão
Trilho uma estrada virtual
Cortada de flores e espinhos
Curvas que não parece ter final
Vielas de estreitos caminhos
 Me vejo num cais abandonado
Sou passageiro de um veleiro sem rumo
Que parece flutuar em meio a um tornado
Como uma miragem por entre a neblina sumo
Voei por muitos mundos
Me abriguei do frio das madrugadas
Em lugares profundos
Me perdi em tantas encruzilhadas
Por entre as estrelas adormeci
Veio a lua e despertei
E não me reconheci
Um breve aceno e nunca mais voltei



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