sábado, 3 de agosto de 2013

NÃO SEI POR QUÊ




Não sei por quê?
Encontramo-nos!
Será que foi por acaso?
Que nossos caminhos
Cruzaram-se,
Ou foi obra
Do destino que nos fez
Acreditar em sua existência.
Não sei por quê?
Entregamo-nos!
Acostumamo-nos
Um com o outro.
Será que valeu?
Amar tanto assim!
Ou foi uma simples
Atração passageira.
Não sei por quê?
Sonhamos tanto!
Será que foi paixão?
Ou apenas um tosco engano.
Que era falso
O brilho daquele olhar.
Que o sorriso que aflorou
Nos seus lábios
Foi apenas um disfarce
Que pensei ser verdadeiro.

VIAGEM



Hoje meu olhar ficou
Perdido no horizonte!
Um ponto qualquer
 Despertou-me
No firmamento distante.
Produto da minha mente
Viajei pelo tempo.
Sonhei como um adolescente
De cabelos desalinhados
 Pelo vento.
Ontem voltei
À minha infância,
Uma bela flor
 Vi se abrindo.
Recordações perdidas
 Na distância
Que aos poucos vão sumindo.
O amanhã está chegando
Cheio de incertezas,
Como um filme
Que está acabando.
Despeço-me num misto
 De alegrias e tristezas
E acordo dos meus sonhos.

quarta-feira, 31 de julho de 2013

RETROSPECTIVA



Estou preso numa cadeira!
A dor me consome.
Ao som de uma melodia
Vejo o tempo passando por mim.
Sinto saudades daquela brincadeira
Sem nome,
Que me dava alegria
Sem fim.
Meu corpo está estático
Percorro vales, pradarias e mares,
Com o meu pensamento,
Verdadeiros paraísos.
Como o meu mundo era fantástico!
Jardins e pomares
Agitados pelo movimento
Dos meus sorrisos.
Vivi sem saber
Que a vida
É uma eterna canção de amor!
De lindos versos e rimas
Cabe a nós escrever
Seu inicio, sua partida.
Separar o espinho da flor
Cultivá-la como obra prima.

INSPIRAÇÃO PERDIDA



Procurei a inspiração
Na beleza da natureza!
E não a achei.
Pensei encontrá-la
No luar,
Eterno companheiro
Das minhas andanças;
Pelas madrugadas
Boêmias.
Procurei a inspiração
Nas canções!
Que me consolavam
E me faziam dormir,
Quando a insônia,
Insistia em ficar
Comigo;
E não consegui localizá-la.
Viajei pelos sonhos
Encantados da imaginação.
Procurei a inspiração
Para revelar os segredos!
Do meu coração
Mas, ela me proibiu,
E me deixou sozinho.

terça-feira, 30 de julho de 2013

INDECISO



Minha estrada tem tantos
Caminhos!
Que me perco
Em seus cruzamentos.
Fico indeciso!
Às vezes não sei
Que direção seguir.
Vejo a vida
Passando por mim
Velozmente,
Impondo-me seus limites.
Curvas que surgem
Do nada,
Que me fazem repensar minha
Trajetória;
Refazer minhas rotas.
E em meio à sinalização
Confusa
Dos meus sentimentos,
Refaço meus planos.
Trafego pela contramão
Do desconhecido,
Sem saber a hora de parar
E nem aonde vou chegar.