quinta-feira, 18 de outubro de 2012

PARADOXO


O tempo passa,
E eu  vou junto com ele.
Olho no espelho,
E vejo a transformação
Do meu corpo.
Tento em vão,
Conter a metamorfose
Do meu ser.
Procuro separar,
O físico do psíquico.
O meu consciente
Impõe  limites,
Que me recuso a aceitá-los.
Sou obrigado a seguir
Pela marginal
Da minha geração.
E tento me convencer
Que tudo é apenas
Um pesadelo.
Que a juventude é sinônimo
De imortalidade.
Olho no espelho e vejo,
Que meu pensamento
É paradoxal ao processo de viver.

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