Eu
venho de longe!
Das
campinas floridas;
Dos
vales verdes
Da
esperança.
Eu
venho de um regato
Chamado
saudade,
Que invade
o meu ser
E
transforma minha alma.
Mergulhei
nas águas mansas
Dos
riachos do tempo
E, me
deixei ser levado,
Pelas
suas turvas correntezas.
Navego
pelos oceanos
Das
recordações,
E me
encontro com a sedução
Dos
olhares que me possuíram,
E
desnudaram meu corpo.
Sou
como as nuvens
Passageiras,
que o vento,
Transporta
em suas asas,
Quando
chega a madrugada.
Afogo-me
nos igarapés
Das
brisas das lembranças.
Dos
suaves murmúrios
Que me
acalentaram
No
colo dos amores;
Que me
consumiram
Nas
noites profanas;
Que me
embalaram,
Nas
mornas ondas,
Dos
mares dos prazeres ocultos.
Eu
venho do silêncio!
Dos
campos adormecidos
Pelo
canto das cigarras,
Que enfeitiçaram
meu coração.
Contumaz
amante
Das
ardentes paixões,
Que me
fizeram prisioneiro
Dos
seus caprichos.
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